Salve, salve amigas e amigos de luz!
Começo este artigo hoje com uma frase de Bert Hellinger, no qual ele pergunta e responde:
Qual é a maneira mais bela de se mostrar Amor? Quando me satsfaço com o outro exatamente como ele é.
Hellinger, não poderia ser mais sábio e simples em suas palavras!
Quando reconhecemos no outro suas qualidades, defeitos, suas manias, sua forma de ser, pensar e agir, que muitas vezes será diferente da nossa, estamos aceitando o outro como ele é!
Mas quando olhamos para o mesmo com julgamento, não o aceitando, e tentando compreender como podemos mudar sua forma de ser, pensar e agir com a vida. Neste momento estamos entrando em negação e a tendência é que esta relação venha ter muitos desgastes, pois quando não permitimos vir aquilo que está a nossa frente como é, criamos uma barreira de superioridade e leviandade que destruirá a relação e causará feridas graves na alma de ambos.
Não estou dizendo que não devemos mudar e evoluir e tão pouco que não precisamos alertar o outro sobre suas atitudes destrutivas (assim como devemos estar abertos para o mesmo), mas para isso ocorrer, precisamos nos posicionar como um adulto diante de outro adulto (de igual para igual). Se o vemos como uma criança (inferior), a relação perde força.
É comum no atendimento com as constelação familiar, atender casais no qual um quer que o outro seja igual a si mesmo, cobrando por posturas que ele teria mas que o outro as tem de forma distinta!
Imagine o quanto seria desestimulante e um atraso de vida, termos uma pessoa ao nosso lado igual a nós, sem tirar uma vírgula? Como poderíamos crescer, evoluir e claro, aprender a amar o outro em suas diferenças?
Quando Bert diz que precisamos nos satisfazer com o outro exatamente como ele é, está nos convidando a sermos humildes, a deixarmos de lado nossos julgamentos de certo e errado e de aprender a ver que não existe um modelo ideal e perfeito de pessoa e sim que esta perfeição está justamente nas diferenças do outro para si e de si para o outro.
A relação afetiva tem força para crescer, quando aceitamos quem somos e o outro como ele é!
E se mesmo assim, não quisermos aceitar as diferenças do próximo, devemos ser humildes, sinceros e deixá-lo livre para que sejamos felizes!
Alex Nielsen.
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