Salve, salve amigos e amigas de luz!
Joan Garriga começa um frase da seguinte forma,
O ideal é poder olhar para o companheiro e dizer: "Eu o amo muito, eu o escolho mas sem você eu também estaria bem".
Espantando? Vamos lá!
Joan Garriga continua esta frase em seu livro - O amor que nos faz bem, da seguinte forma:
"...Pois bem, só podem dizer isso aqueles que aceitarem seus pais, porque os que aceitaram se sentem mais plenos e adultos, e podem olhar para o companheiro como um igual."
Uma pessoa só consegue se entregar como adulto e parceiro(a) para outro em um relacionamento afetivo quando estes conseguiram aceitar ou incluir seus pais como o são em seu coração e não mais os procuram (inconscientemente), no seu cônjuge.
Quando ocorre esta aceitação por seus pais, não tem força a frase que comumente escuto em atendimentos terapêuticos e nas constelações familiares, como "sem você eu não vivo!".
Quem diz isso é a criança para seus pais que precisa deles para sobreviver, mas não um adulto para outro igual. Claro que existe certa poesia e romantismo em sua fala, assim como em Romeu e Julieta de Shakespeare. Quando este tipo de sentimento pelo outro é verdadeiro em sua alma, é importante que cuide e que realmente não seja verdade, pois não podemos garantir e mesmo ter certeza que o outro estará em nossa vida, ao nosso lado sempre, seja por que escolheu outro caminho ou por partiu para o plano espiritual.
Ao depositar a nossa vida na mão do outro como garantia de felicidade é uma ilusão perigosa, doente e destrutiva e o sofrimento e muitas vezes a morte é inevitável.
Ame e demonstre este amor pelo outro, mas lembre-se que para amar você precisa se amar, se sentir pleno, adulto, agradecendo suas origens pela vida que lhe foi dada, independente de quem os seja.
Quando isto ocorre, você consegue olhar para outro com igualdade, nem maior nem menor, apenas igual para poderem juntos crescer!
Que a paz esteja com vocês.
Alex Nielsen.
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