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Foto do escritorAlex Nielsen - Terapeuta Sistêmico

Quem não sabe de onde vem, não save para onde vai!

Salve, salve amigos de luz!


Começo este texto com uma pequena reflexão de nosso saudoso Bert Hellinger, em que ele diz:


“QUEM “NÃO SABE DE ONDE VEM, NÃO SABE PARA ONDE VAI.”

É comum me deparar com pessoas que chegam perdidas quanto ao que deveriam fazer da vida. Já tentaram de tudo, já trabalharam em várias áreas, guardam um grande e diverso conhecimento em forma de certificados, mas mesmo assim, não o sabem usar, não sabem para onde ir.


O sentimento de vazio é natural e é enlouquecedor, pois por mais que se esforcem, que estudem e dêem de si, parece que algo internamente não se completa e aí vem a frustração com a vida e então o sentimento de incapacidade começa a brotar.


Posso dizer com convicção, pois já passei por isso, antes de fazer o que faço com tanto amor através das constelações familiares como terapeuta. Enfrentei um grande processo de quebra de orgulho, de crenças e principalmente de me colocar com humildade abaixo de meus pais. Não como inferior a eles, mas sim como aquele que é o filho e que veio depois.


A maioria das pessoas que estão neste processo de falta de clareza quanto ao futuro, propósito e missão de vida, estão inconscientemente (ou não, muitas vezes), se colocando acima de suas origens, pai e mãe, e aqui o "acima", é sim de forma arrogante, superior, como se fossem melhores que eles por terem estudado mais, terem mais méritos ou pelo simples fato de não aceitarem o que receberam de seus pais (bom e ruim), acreditando que deveriam ter recebido mais ou que seus pais deveriam ter agido de forma diferente, neste momento a frustração acaba sendo grande e por este motivo os rebaixam, como escória.


Para lidar com isto, devemos olhar com amor, sem julgamentos e exigências para nossos pais os aceitando como são, tanto o que eles tem de bom e maravilhoso, como o que eles tem de ruim e cruel. Precisamos também olhar para a história deles, para suas origens e dores e compreender que eles não poderiam ter feito diferente e então ao iniciarmos este movimento de inclusão, começamos a ganhar força para assumir a nossa vida e quem somos.


Aceitar os pais como são e seus destinos, não quer dizer que deveríamos ou faremos o mesmo, mas que temos a oportunidade de fazer diferente, honrando a vida que nos foi dada!


Que a paz esteja com vocês.


Alex Nielsen.



Alex Nielsen - Formação em Constelação Familiar Sistêmica - São Paulo



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