Salve, salve amigos de luz!
Começo este texto com uma pequena reflexão de nosso saudoso Bert Hellinger, em que ele diz:
“QUEM “NÃO SABE DE ONDE VEM, NÃO SABE PARA ONDE VAI.”
É comum me deparar com pessoas que chegam perdidas quanto ao que deveriam fazer da vida. Já tentaram de tudo, já trabalharam em várias áreas, guardam um grande e diverso conhecimento em forma de certificados, mas mesmo assim, não o sabem usar, não sabem para onde ir.
O sentimento de vazio é natural e é enlouquecedor, pois por mais que se esforcem, que estudem e dêem de si, parece que algo internamente não se completa e aí vem a frustração com a vida e então o sentimento de incapacidade começa a brotar.
Posso dizer com convicção, pois já passei por isso, antes de fazer o que faço com tanto amor através das constelações familiares como terapeuta. Enfrentei um grande processo de quebra de orgulho, de crenças e principalmente de me colocar com humildade abaixo de meus pais. Não como inferior a eles, mas sim como aquele que é o filho e que veio depois.
A maioria das pessoas que estão neste processo de falta de clareza quanto ao futuro, propósito e missão de vida, estão inconscientemente (ou não, muitas vezes), se colocando acima de suas origens, pai e mãe, e aqui o "acima", é sim de forma arrogante, superior, como se fossem melhores que eles por terem estudado mais, terem mais méritos ou pelo simples fato de não aceitarem o que receberam de seus pais (bom e ruim), acreditando que deveriam ter recebido mais ou que seus pais deveriam ter agido de forma diferente, neste momento a frustração acaba sendo grande e por este motivo os rebaixam, como escória.
Para lidar com isto, devemos olhar com amor, sem julgamentos e exigências para nossos pais os aceitando como são, tanto o que eles tem de bom e maravilhoso, como o que eles tem de ruim e cruel. Precisamos também olhar para a história deles, para suas origens e dores e compreender que eles não poderiam ter feito diferente e então ao iniciarmos este movimento de inclusão, começamos a ganhar força para assumir a nossa vida e quem somos.
Aceitar os pais como são e seus destinos, não quer dizer que deveríamos ou faremos o mesmo, mas que temos a oportunidade de fazer diferente, honrando a vida que nos foi dada!
Que a paz esteja com vocês.
Alex Nielsen.
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