Salve, salve amigos de luz!
Começo este texto de hoje com uma frase de Joan Garriga, em que ele diz:
Um relacionamento afetivo é uma relação contratual e condicional. A relação incondicional se dá entre pais e filhos, mas não entre adultos.
Isso é fato!
É comum eu atender mulheres (homens também), mas no meu caso mais mulheres, que estão diante de seus parceiros como mãe e não como parceira afetiva.
E isso é bom? Não, isso é amor cego!
Quando a mulher (neste caso), se coloca diante de seu parceiro como mãe, e obviamente que o parceiro, acaba também se colocando como filho, a relação começa a entrar em declínio. Claro que todo este movimento é inconsciente, mas devastador para a relação a longo prazo.
Para mulher é pesado, faz e se doa muito. Para o homem, também é, pois não consegue retribuir o que a sua parceira está lhe dando e muitas vezes acaba fugindo. Este tipo de relação só se dá entre pais e filhos é o que Joan Garriga coloca como incondicional, pois os pais sempre darão mais aos filhos do que eles podem retribuir. Um filho, só consegue retribuir o que seus pais lhe deram, através de sua vida, sua saúde e suas decisões.
Entre adultos a relação deve ser contratual e condicional, ou seja, deve ser equilibrada para ambos, que possam crescer junto como casal e família. Acordos podem ser estabelecidos e quando um dá demais ao outro, este pode dar um pouco menos (não é aqui menos amor), para que então a relação fique sempre no positivo, ou seja equilibrada.
Esta relação é entre adultos, ou seja, ambos são iguais, ninguém é maior e menor que o outro (pai e mãe), ambos têm a mesma posição no relacionamento.
Agora, se percebo que estou em desequilíbrio com meu parceiro, o que posso fazer?
Primeiramente, reconheça o lugar da mãe dele (sua sogra), depois o reconheça como adulto e valide suas decisões e o trate como tal, e por último, se coloque como parceira dele. Naturalmente, na maioria dos casos, ele também começará a se colocar como adulto diante de você.
O que é se colocar como adulto?
De forma bem sucinta é reconhecer o outro como um homem ou mulher adulta (como você) e não como uma pessoa frágil como uma criança. É se colocar diante dele de igual para igual, sem arrogância.
Que a paz esteja com vocês.
Alex Nielsen.
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